Capítulo I

Os Direitos das Crianças

É tempo de celebrar!

E são os tempos difíceis que nos conduzem à urgência da compreensão. Agora… Agora é tempo de amar, tempo de aceitar, tempo de incluir, tempo de escutar, tempo de acreditar, tempo de sonhar.

E são os tempos difíceis que nos conduzem à urgência da celebração. Agora… Agora é tempo de relembrar os olhares, os sorrisos, a identidade de cada uma das crianças que nos ajudaram a acreditar.

Ao sermos felizes, criamos raízes.

Ao criarmos raízes, sendo felizes, sorrimos.

Quando criamos raízes e sorrimos… voltamos lá! Aos lugares que outrora nos fizeram tão felizes.

Queremos acreditar que, tal como nós, cada uma das crianças aqui representadas criou as suas próprias raízes, sorriram, foram felizes…

…e com as raízes criadas sabemos, todos, que a qualquer momento podemos voltar!

Podemos sempre voltar onde fomos felizes!

Celebremos!

MAS AFINAL, QUAIS SÃO OS NOSSOS DIREITOS?

Através de uma situação decorrente na sala 8, as crianças daquele grupo questionam a educadora:

Mas afinal, quais são os nossos direito?

A educadora partilha com o grupo o livro “Os Direitos das Crianças” de Luísa Ducla Soares (2009). Através da leitura e exploração do livro (e de outros materiais disponibilizados), o grupo faz uma votação e decide quais os Direitos que lhes foram mais significativos.

A partir desta votação, as crianças representam individualmente a sua ideia de cada um dos Direitos.

Para esta exposição, a equipa pedagógica seleciona aqueles que vão ao encontro do quotidiano do Centro e que, apesar de terem surgido na sala 8, espelham aqueles que são os valores, princípios e ética de todos os profissionais do CIOS.

Os DIREITOS DAS CRIANÇAS são vividos diariamente por todas as crianças no CIOS.